Novidades
Olá , logo você poderá conferir também além dessa nova edição do Livo, as Edições anteriores desde a primeira Edição, um trabalho resgatando a História e belos cânticos que passaram por aqui !!!!!!
Manutenção e mudanças
Olá a aba acima ( caminhando e cantando nova Edição ) entrará em edição, melhorando o acesso , trazendo de uma forma mais simples os downloads !!!!!!!!!!!!
Princípios da música e do canto litúrgico
A música litúrgica tem características
próprias. Tem diferença da música de mensagem ou da música aplicável a outros
momentos celebrativos? Sim, a música litúrgica é diferente.
Para entendê-la melhor você pode consultar “Estudos da CNBB”, nº 79, (1998): A música litúrgica no Brasil.”
Para entendê-la melhor você pode consultar “Estudos da CNBB”, nº 79, (1998): A música litúrgica no Brasil.”
Aqui vamos destacar alguns princípios
teológicos, litúrgicos, pastorais e estéticos que constam no texto Canto e música na liturgia pós-concílio Vaticano II, produzido pelo
setor “Música Litúrgica” da CNB. O artigo completo está no site da CNBB. www.cnbb.org.br.
Aqui apresentamos apenas um resumo.
Aqui trataremos de música litúrgica e
canto litúrgico. Pode haver nas celebrações apenas música e não canto.
Falando da música, estaremos abrangendo também o canto. O
texto produzido pela equipe da CNBB e sobre o qual queremos refletir fala sobre
os dois.
Vejamos alguns princípios teológicos do canto litúrgico:
1. Princípios
teológicos do canto litúrgico
1 – Inspiração Bíblica -
Não se pode dissociar vida, música, celebração, bíblia. Pode-se? Não. É na
intuição do Mistério de Cristo no cotidiano das pessoas e grupos humanos, que o
autor e compositor litúrgico encontra sua fonte primeira de inspiração. O
Mistério de Cristo precisa ser vivido e descoberto no dia a dia.
2- Revela, segundo a cultura,
a Encarnação - A Música Litúrgica reflete o Mistério da
Encarnação do Verbo. Ela brota da vida da comunidade de fé. Em que
sentido? Ela tem as características culturais da música de cada povo ou
região. A cultura influencia na preferência dos gêneros musicais.
3 – Louvar com gêneros musicais
diferentes de cada povo – Então se pode cantar qualquer canto na
missa desde que seja oração? Não. A diversidade de preferências precisa estar de
acordo com o mistério celebrado e o modo como deve ser celebrado Deve-se buscar
na cultura os gêneros musicais que melhor se encaixem na variedade dos tempos
litúrgicos, das festas e dos vários momentos ou elementos rituais de cada
celebração.
4 – Memorial – A
Música Litúrgica é canto, são palavras, melodias, ritmos, harmonias, gestos,
dança… que recordam fatos salvíficos. As melhores composições
são aquelas produzidas com forte inspiração bíblica. A música litúrgica é
memorial.
5 – Penetra o mistério – A
Música Litúrgica leva a comunidade celebrante a penetrar no Mistério de Cristo.
Que significa penetrar o mistério de Cristo? Penetrar o mistério
significa aprofundar-se no conhecimento dele. A música litúrgica deve levar a
isto. Deve ajudar a pessoa a se aprofundar e a experimentar qual seja a
largura, o comprimento, a altura, a profundidade… do amor de Cristo, que
ultrapassa todo conhecimento (Ef 3,18-19). No entanto, sua plenitude é
incompreensível ao conhecimento humano. É um mistério que, mais do que ser
compreensível, plenifica o coração.
6 – Conforta – A
Música Litúrgica brota da ação do Espírito Santo, que suscita na assembléia
celebrante o fervor e a alegria. Não de certa tristeza, por vezes? Provoca
também em quem canta uma atitude de esperança, apesar de todo tipo de opressão,
exclusão e morte. A Música Litúrgica expressa a esperança de um novo céu
e uma nova terra (Ap 21,1; cf. Is 65,17).
Vejamos agora alguns princípios sobre os aspectos litúrgicos e pastorais do
canto litúrgico:
2 – Princípios
litúrgico-pastorais do canto litúrgico
1- É oração com a
Trindade – A Música Litúrgica traz consigo o selo da
participação comunitária em comunhão com a Trindade. Quem reza na Assembléia:
Jesus ou a assembléia? A assembléia celebrante louva e agradece, suplica e
oferece através do Sumo Sacerdote, Jesus Cristo.
2- Grandes feitos – Com
palavras, música e dança a assembléia celebrante proclama os grandes feitos daquele que nos chama das trevas
a sua luz maravilhosa (1
Pd 2,9). É feita pelo presidente da assembléia? Esta proclamação é feita pela
assembléia e por aqueles que exercem diferentes ministérios nas celebrações.
Todos, conforme o momento litúrgico e o modo previsto pela igreja.
3- Diversidade
ministerial – Quantas pessoas exercem funções diferentes
numa celebração eucarística, por exemplo? Normalmente, são várias. Os
cantores exercem uma dessas funções, junto com a Assembléia. A Música Litúrgica
manifesta o caráter ministerial da Igreja. No corpo de Cristo, a Igreja, há
funções diferentes, exercidas de forma orgânica e sem perder de vistas a
unidade convergente. Já percebeu como na harmonia do desenvolvimento da
celebração, nem todos, a todo momento, fazem tudo? Exatamente. Todavia, todos
comungam a mesma fé, vibram na mesma alegria, cantam em uníssono ou de modo
polifônico, se balançam no mesmo ritmo, celebram em harmonia. Todos
estão em torno da mesma Palavra.
4- Requer sensibilidade do
animador do canto – Cabe ao animador do canto litúrgico, a
sensibilidade e a sensatez, na escolha dos cantos, assim como no
aprendizado e na utilização do repertório mais conveniente. É sempre
observada esta sensibilidade? Nem sempre, mas ela é necessária. Na escolha e
formação do canto litúrgico deve-se levar em conta os ambientes sociais e
culturais, as vivências e contingências do cotidiano, as possibilidades e
limitações de cada assembléia. O animador do canto precisa ter a sensibilidade
de perceber quando e como fazer. No culto público da comunidade cristã os
corações devem estar em sintonia.
5- Reflete a comunhão de
sentimentos – A Música Litúrgica é momento de solidariedade na
assembléia celebrante. A solidariedade diz respeito apenas à assembléia? Não.
Diz respeito a esta assembléia e à Igreja. Reflete as alegrias e as esperanças,
as tristezas e as angústias dos discípulos de Cristo e das demais as
pessoas. Portanto, a música litúrgica é solidária.
Vejamos alguns princípios que contribuem para a beleza do canto litúrgico.
3 – Princípios
estéticos do canto litúrgico
A música litúrgica relaciona-se com o belo, com a harmonia, com a estética que
devem auxiliar na contemplação do mistério divino.
Vejamos alguns princípios estéticos que devem estar presentes no canto
litúrgico.
1-Utiliza elementos simbólicos – O
canto litúrgico, em todos os seus elementos, palavra, melodia, ritmo, harmonia…
participa da natureza simbólica e sacramental da celebração do mistério pascal
de Cristo. Em que momento do ano ele é celebrado? É celebrado o ano inteiro, de
acordo com o tempo do ano litúrgico e suas festas. Através de gestos e sinais,
os participantes da liturgia o revivem e externam o que está no coração.
2- Privilegia linguagem poética
– A Música Litúrgica privilegia a linguagem poética. Por qual motivo?
Porque é a que mais se ajusta ao caráter simbólico da Liturgia. Não se
deveria privilegiar textos explicativos? Na música deve haver um toque de
poesia, de linguagem do coração. Evitem-se priorizar textos de cunho
explicativo ou didático, textos doutrinários, catequéticos, moralizantes ou
ideologizantes, estranhos à experiência propriamente celebrativa. Música e
texto formam o canto litúrgico.
3- Prioriza texto – A
Música Litúrgica dá relevância ao texto, à letra, colocando tudo mais a serviço
da plena expressão da palavra, de acordo com os momentos e elementos de cada
rito. Há algum problema se a música é bonita mas o texto não muito adequado
para certo momento litúrgico? Deve-se celebrar de modo adequado. Há textos
apropriados para a abertura, para a aclamação ao Evangelho, para a Comunhão,
enfim, para cada momento da celebração. Da mesma forma há textos adequados para
o Advento, para a Quaresma, para o tempo Pascal e para os demais. A finalidade
do texto e da música é, portanto, realçar a Palavra, emprestando-lhe sua força
de expressão e motivação.
4- Deve existir harmonia
entre palavra e música – A Música Litúrgica deve realizar perfeita
combinação entre o texto e a música. Em que consiste na prática esta simbiose?
Consiste, entre tantos outros aspectos, que o texto seja composto de tal
maneira que, no mínimo, a métrica e a cadência dos versos, bem como os acentos
das palavras sejam convenientemente levados em conta pela música, evitando-se
descompassos, desencontros e dissonâncias entre o embalo da música e a cadência
dos versos ou os acentos de cada palavra. Letra e música devem estar em harmonia.
5- Não depende de arranjos
rebuscados – A Música Litúrgica prescinde de tensões harmônicas
exageradas. É dispensável o preciosismo de acordes no acompanhamento das
músicas litúrgicas. Já observou como é o cato gregoriano? Pois é. O canto
gregoriano e a grandiosidade da polifonia sacra continuam sendo referenciais
inspiradores para quem se dedica a fazer litúrgico-musical. Favorecem a
celebração. Autores, animadores e intérpretes da música litúrgica devem
favorecer a celebração do mistério de Cristo.
6- Fidelidade à inspiração do
autor – A Música Litúrgica, ao ser executada, embora se destine a ser
expressão autêntica de tal ou qual assembléia, deve manter-se fiel à concepção
original do autor. Essa originalidade está expressa na partitura. Não se
levando em consideração o contexto em que foi concebida, corre-se o risco de se
perder as riquezas originais da sua inspiração e, conseqüentemente,
empobrecer-lhe a qualidade estética e densidade espiritual. Sem contar aqui
certos improvisos ou invenções de intérpretes que nem sempre contribuem para a
concentração da assembléia no mistério celebrado.
7- Beneficia-se com formação
litúrgica – A música litúrgica tem princípios. Precisa ser entendida,
aprendida e ensinada. Entretanto, como aprender se ninguém ensina ou não se
busca? É verdade. Depende tanto do interesse pessoal e como dos responsáveis.
Os responsáveis por este múnus não devem se omitir. “Quem é o administrador fiel e atento, que o Senhor
encarregará de dar à criadagem a ração de trigo na hora certa? Feliz aquele
servo que o Senhor, ao chegar, encontrar agindo assim!” (Lc 12,42-43).
Não se pode descuidar da formação litúrgico-musical da assembléia.
Conclusão
O
que fica da reflexão sobre os princípios que devem ser observados no canto
litúrgico? Deve não ser esquecido que ele tem sua beleza teológica e estética.
Com ele reza a assembléia celebrante que é nação santa, povo que o
Senhor conquistou.
Por que este princípios são importantes? Porque o canto litúrgico tem função
relevante na celebração. Guiando-se por estes princípios a liturgia se torna
momento de bênção e de graça, de palavra e de silêncio, de música e
celebração dos filhos em torno do Pai, com o Filho, sob a moção do Espírito
Santo, celebrando o mistério pascal de Cristo.
Podemos dizer que o canto litúrgico contribui para o tom da celebração? Sim, o
canto litúrgico deve contribuir para o tom da celebração e da liturgia. Não
deve desafinar.
O Canto na Igreja
Escrito por: Fábio
Henrique Pavanelli
Na igreja, a função do grupo de canto é simples, fazer com que a assembleia cante e reze através do canto.
Importante observar isso, durante as missas e celebrações da Palavra, caso a
assembleia não estiver cantando alguma coisa esta errada, talvez o som muito
alto, instrumentos ou cantores desafinados, talvez a falta de oração da equipe
de canto.
Importante a escolha certa dos cantos, cada um em seu
determinado tempo litúrgico e momento certo durante a missa, veja abaixo a
sequência deles em uma missa.
Entrada
Ato penitencial
Glória
Acolhida da palavra
Salmo
Aclamação ao Evangelho
Ofertas
Santo
Paz
Cordeiro
Comunhão
Envio
Dependem as ocasiões alguns mudam e outros são acrescentados
como aspersão, cantos de adoração ao santíssimo, sequências após segunda
leitura...
Importante também saber algumas regras básicas para
escolher os cantos certos, veja como é fácil :
1- Tempo
litúrgico
2- Ler
primeiro o Evangelho do dia
3- Saber
o salmo do dia
4- Escolher
de acordo com a sequência acima
5- Respeitar
cada momento da missa.
O canto de entrada deve ser terminado assim que o
celebrante e as pessoas se posicionem em seus devidos lugares, alguns cantos
também não precisa anunciar o número do livro assim ajudando no momento da
oração, cantos que não precisa ser anunciados : salmo, sequências, santo, paz e
cordeiro.
Por exemplo, cada
momento da missa reflete algo muito importante, o ofertório nos faz
refletir em o que temos para ofertar? Nossa vida? Nossos dons? Tem no livro
muitos cantos nesse sentido, na comunhão, um momento intimo com Deus, nos pede
a suavidade, espiritualidade, intimidade com Deus.
Importante também lembrar o uso correto do microfone, uma
dica é cantar com distância de um dedo do microfone e não gritar pois a função
dele é justamente ampliar nossa voz. Isso também vale para quem for ler. Vozes
e instrumentos devem caminhar juntos em sintonia, instrumentos um pouco mais
baixo que as vozes para fazer somente um acompanhamento. Cantar em grupo é
diferente de cantar sozinho, porque estamos cantando em equipe, um ajudando o
outro, claro que há momentos em que se deve somente um cantar no caso por
exemplo de um salmo, nos outros cantos vai do bom senso de cada um, bom senso é
uma coisa importante para cantar bem na igreja e ter uma ótima sintonia.
Então para que saber tudo isso? Seria muita exigência ?
não teríamos de buscar a simplicidade?
Isso faz com que nos perguntemos, mas a
pergunta maior seria: Deveria eu dar o meu melhor a Deus ? ou ficar na mesmice
?
Nunca é demais, somos seres em eterna construção, na qual
todo dia é tempo de aprender e ensinar. E no exemplo da seguinte oração para sermos bons
fiéis, poderíamos sempre estar rezando e vivendo a seguinte oração:
Oração
de São Francisco
Senhor fazei-me instrumento de Vossa paz
Onde houver ódio
Que eu leve o amor
Que eu leve o amor
Onde houver ofensas
Que eu leve o perdão
Que eu leve o perdão
Onde houver discórdia
Que eu leve a união
Que eu leve a união
Onde houver dúvidas
Que eu leve a fé
Que eu leve a fé
Onde houver erro
Que eu leve a verdade
Que eu leve a verdade
Onde houver
desespero
Que eu leve a esperança
Que eu leve a esperança
Onde houver
tristeza
Que eu leve alegria
Que eu leve alegria
Onde houver trevas
Que eu leve a luz
Que eu leve a luz
Oh Mestre, fazei
que eu procure mais
Consolar que ser consolado
Compreender que ser compreendido
Amar que ser amado
Pois é dando que se recebe
É perdoando que se é perdoado
E é morrendo que se vive para vida eterna. Amém
Consolar que ser consolado
Compreender que ser compreendido
Amar que ser amado
Pois é dando que se recebe
É perdoando que se é perdoado
E é morrendo que se vive para vida eterna. Amém
Vivamos então na graça de louvar a
Deus através da música, um presente lindo que ele nos deu !!!!!!
"Feliz dia das Mães"
Introdução
No Brasil, o Dia das mães é comemorado sempre no segundo domingo de maio (de acordo com decreto assinado em 1932 pelo presidente Getúlio Vargas). É uma data especial, pois as mães recebem presentes e lembranças de seus filhos. Já se tornou uma tradição esta data comemorativa. Vamos entender um pouco mais sobre a história do Dia das Mães.
História do Dia das Mães
Encontramos na Grécia Antiga os primeiros indícios de comemoração desta data. Os gregos prestavam homenagens a deusa Reia, mãe comum de todos os seres. Neste dia, os gregos faziam ofertas, oferecendo presentes, além de prestarem homenagens à deusa.
Os romanos, que também eram politeístas e seguiam uma religião muita parecida com a grega, faziam este tipo de celebração. Em Roma, durava cerca de 3 dias ( entre 15 a 18 de março). Também eram realizadas festas em homenagem a Cibele, mãe dos deuses.
Porém, a comemoração tomou um caráter cristão somente nos primórdios do cristianismo. Era uma celebração realizada em homenagem a Virgem Maria, a mãe de Jesus.
Mas uma comemoração mais semelhante a dos dias atuais podemos encontrar na Inglaterra do século XVII. Era o “Domingo das Mães”. Durante as missas, os filhos entregavam presentes para suas mães. Aqueles filhos que trabalhavam longe de casa, ganhavam o dia para poderem visitar suas mães. Portanto, era um dia destinado a visitar as mães e dar presentes, muito parecido com que fazemos atualmente.
Santa Maria, Rogai por todas as Mães do mundo !!!
Oração a Santa Cecília
Oração a Santa Cecília
Ó Gloriosa Santa Cecília,
apóstola de caridade,
espelho de pureza e modelo de esposa cristã!
Por aquela fé esclarecida,
com que afrontastes
os enganosos deleites do mundo pagão,
alcançai-nos o amoroso conhecimento
das verdades cristãs,
para que conformemos a nossa vida
com a santa lei de Deus e da sua Igreja.
Revesti-nos de inviolável confiança
na misericórdia de Deus,
pelos merecimentos infinitos
de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Dilatai o nosso coração, para que,
abrasados do amor de Deus,
não nos desviemos jamais
da salvação eterna.
Gloriosa Padroeira nossa,
que os vossos exemplos de fé e de virtude
sejam para todos nós um brado de alerta,
para que estejamos sempre atentos à vontade de Deus,
na prosperidade como nas provações,
no caminho do céu e da salvação eterna.
Assim seja.
Santa Cecília, Rogai por nós !!!
A Padroeira dos Músicos
Santa Cecília é uma santa cristã, padroeira dos músicos e da música sacra, pois quando ela estava morrendo ela cantou a Deus. Não se tem muitas informações sobre a sua vida. É provável que tenha sido martirizada entre 176 e 180, sob o império de Marco Aurélio. Escavações arqueológicas não deixam dúvidas sobre sua existência, mas sua história só foi registrada no século V, na narrativa Paixão de Santa Cecília. Santa Cecília é a santa da Igreja Católica que mais tem basílicas em Roma (nenhuma outra santa conseguiu tal feito) e é uma das santas mais veneradas da Idade Média, além de ser a primeira santa encontrada com corpo incorrupto, no ano de 1599, mesmo depois de tantos séculos. Uma estátua de seu corpo que não se decompôs com a força do tempo foi feito por Stefano Maderno (1566-1636).
Sua História
Segundo este relato, Cecília seria da "nobre família romana dos Metelos, filha de senador romano e cristã desde a infância". Ela foi dada em casamento, contra a vontade, a um jovem chamado Valeriano. Se bem que tivesse alegado os motivos que a levavam a não aceitar este contrato, a vontade dos pais se impôs de maneira a tornar-lhe inútil qualquer resistência. Assim se marcaria o dia do casamento e tudo estava preparado para a grande cerimônia. Da alegria geral que estampava nos rostos de todos, só Cecília fazia exceção. A túnica dourada e alvejante peplo que vestia não deixavam adivinhar que por baixo existia o cilício, e no coração lhe reinasse a tristeza.
Estando só com o noivo, disse-lhe Cecília com toda a amabilidade e não menos firmeza: “Valeriano, acho-me sob a proteção direta de um Anjo que me defende e guarda minha virgindade. Não queiras, portanto, fazer coisa alguma contra mim, o que provocaria a ira de Deus contra ti”. A estas palavras, incompreensíveis para um pagão, Cecília fez seguir a declaração de ser cristã e obrigada por um voto que tinha feito a Deus de guardar a pureza virginal.
Disse-lhe mais: que a fidelidade ao voto trazia a bênção, a violação, porém, o castigo de Deus. Valeriano, ficou "vivamente impressionado" com as declarações da noiva, respeitou-lhe a virgindade, converteu-se e recebeu o batismo naquela mesma noite. Valeriano relatou ao irmão Tibúrcio o que tinha se passado e conseguiu que também ele se tornasse cristão.
Turcius Almachius, prefeito de Roma, "teve conhecimento da conversão do dois irmãos. Citou-os perante o tribunal e exigiu peremptoriamente que abandonassem, sob pena de morte, a religião que tinham abraçado. Diante da recusa formal, foram condenados à morte e decapitados". Também Cecília, "teve de comparecer na presença do juiz. Antes de mais nada, foi intimada a revelar onde se achavam escondidos os tesouros dos dois sentenciados. Cecília respondeu-lhe que os tinha bem guardados, sem deixar perceber ao tirano que já tinham achado o destino nas mãos dos pobres. Almachius, mais tarde, cientificado deste fato, enfureceu-se e ordenou que Cecília fosse levada ao templo e obrigada a render homenagens aos deuses. De fato foi conduzida ao lugar determinado, mas com tanta convicção falou aos soldados da beleza da religião de Cristo que estes se declararam a seu favor, e prometeram abandonar o culto dos deuses."
Almachius, "vendo novamente frustrado seu estratagema, deu ordem para que Cecília fosse trancada na instalação balneária do seu próprio palacete e asfixiada pelos vapores d’água. Cecília teria sido então protegida milagrosamente, e embora a temperatura tivesse sido elevada a ponto de tornar-se intolerável, ela nada sofreu". Segundo outros mitos, a Santa "foi metida em um banho de água fervente do qual teria saído ilesa".
Almachius recorreu então à pena capital." Três golpes vibrou o algoz sem conseguir separar a cabeça do tronco. Cecília, mortalmente ferida, caiu por terra e ficou três dias nesta posição. Aos cristãos que a vinham visitar dava bons e caridosos conselhos. Ao Papa entregara todos os bens, com o pedido de distribuí-los entre os pobres. Outro pedido fora o de transformar a sua casa em igreja, o que se fez logo depois de sua morte". Foi enterrada na Catacumba de São Calisto.
As diversas invasões dos godos e lombardos fizeram com que os Papas resolvessem a transladação de muitas relíquias de santos para igrejas de Roma. O corpo de Santa Cecília ficou muito tempo escondido, sem que lhe soubessem o jazigo.
Uma aparição da Santa ao Papa Pascoal I (817-824) trouxe luz sobre este ponto. Achou-se o caixão de cipreste que guardava as relíquias. O corpo, foi "encontrado intacto e na mesma posição em que tinha sido enterrado". O esquife foi "achado em um ataúde de mármore e depositado no altar de Santa Cecília". Ao lado da Santa acharam seu repouso os corpos de Valeriano, Tibúrcio e Máximo.
Em 1599, por ordem do Cardeal Sfondrati, foi aberto o túmulo de Santa Cecília e o corpo encontrado ainda na mesma posição descrita pelo papa Pascoal. O escultor Stefano Maderno que assim o viu, reproduziu em finíssimo mármore, em tamanho natural, a sua imagem.
A Igreja ocidental, como a oriental, têm grande veneração pela Mártir, cujo nome figura no cânon da Missa. O ofício de sua festa traz como antífona um tópico das atas do martírio de Santa Cecília, as quais afirmam que a Santa, nos festejos do casamento, ouvindo o som dos instrumentos musicais, teria elevado o coração a Deus nestas piedosas aspirações: “Senhor, guardai sem mancha meu corpo e minha alma, para que não seja confundida”. Desde o século XV, Santa Cecília é considerada padroeira da música sacra. Sua festa é celebrada no dia 22 de Novembro, dia da Música e dos Músicos.
Compositores eruditos importantes como Henry Purcell, Georg Friedrich Händel e Benjamin Britten escreveram composições em sua honra, apareceu em poesias de John Dryden,Alexander Pope e W. H. Auden, e músicos populares também fizeram referência a ela, como Paul Simon, David Byrne e Brian Eno.
O Começo !!!!!!!!!!!
Olá, é com muito orgulho que através desse blog, venho compartilhar a riqueza de nossa liturgia através dos cantos que cantamos durante as missas, por isso esse blog foi criado pensando na dificuldade de encontrar tanto o áudio como a cifra ou partitura dos cantos do livro de nossa Diocese ( Caminhando e Cantando ).
Espero que através desse blog possa ajudar a todos vocês amigos de ministério de música, todos vocês que dedicam o lindo Dom de cantar e tocar. Que a partir de hoje a gente possa usar a tecnologia à nosso favor, fazendo bom uso dela, nesse caso compartilhando o pouco que temos com o muito que temos pra dar, aperfeiçoando nosso dom em aprender novos cantos e relembrando antigos !!!!!!!!
É isso ai, estamos juntos nessa !!!!!!!!!! fiquem ligados porque o blog está sempre em mudança, com novas postagens de músicas !!!!!
Esse é um começo !!!!!!!! Santa Cecilia, rogai-por nós !!!
Espero que através desse blog possa ajudar a todos vocês amigos de ministério de música, todos vocês que dedicam o lindo Dom de cantar e tocar. Que a partir de hoje a gente possa usar a tecnologia à nosso favor, fazendo bom uso dela, nesse caso compartilhando o pouco que temos com o muito que temos pra dar, aperfeiçoando nosso dom em aprender novos cantos e relembrando antigos !!!!!!!!
É isso ai, estamos juntos nessa !!!!!!!!!! fiquem ligados porque o blog está sempre em mudança, com novas postagens de músicas !!!!!
Esse é um começo !!!!!!!! Santa Cecilia, rogai-por nós !!!
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